domingo, 7 de abril de 2013

Síndrome de Sjogren


  • Síndrome de Sjogren

     É uma desordem autoimune na qual as células imunes atacam e destroem glândulas exócrinas, lacrimais e salivares são os principais afetados pela infiltração linfo-plasmocitária. Outras glândulas exócrinas também podem ser acometidas como o pâncreas, glândulas sudoríparas, glândulas mucosas dos tratos respiratório, gastrointestinal e uro-genital. 

Causas: A cauda da síndrome de sjogren é desconhecida. Porém, fatores ambientais, como infecções virais prévias ou bacterianas já foram relacionadas como potenciais desencadeadores da resposta imune ao tecido glandular, devido à frequente concomitância em pacientes com SS. Cerca de nove mulheres são acometidas para cada homem, por este motivo, disfunções hormonais parecem fazer parte da fisiopatologia, principalmente as deficiências de andrógenos, estrógeno e de progesterona. Há hiper-reatividade dos linfócitos B, que se convertem em plasmócitos e produzem anticorpos contra antígenos do epitélio dos ácinos e dos ductos das glândulas exócrinas. Linfócitos T supressores também são atingidos, perpetuando a atividade dos linfócitos B ativados e a agressão tecidual. A síndrome ocorre principalmente em mulheres entre 40 e 50 anos. Ela é rara em crianças. 

Sintomas: Os sintomas mais característicos são a secura da boca e dos olhos. Adicionalmente poderá haver secura da pele, da mucosa nasal e vaginal. Outros órgão afetados pode ser rins, pulmão, fígado, pâncreas  cérebro e vasos sanguíneo. Sintoma nos olhos: coceira nos olhos, sensação de que algo caiu no olho. Sintomas na boca e na garganta: dificuldade para engolir ou comer, perda do paladar, dificuldade para falar, saliva espessa ou difícil de engolir, feridas ou dor na boca, roquidão. Outros sintomas podem incluir fadiga, febre, alteração de cor nas mãos ou nos pés, dor nas articulações, glândulas inchadas.

Tratamento: Não há uma cura para a síndrome, nem um tratamento específico para restaurar permanentemente a função excretora das glândulas. O tratamento portanto, geralmente é sintomático e de suporte com fármacos, lágrimas artificiais, corticoesteroides.

                          

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