OSTEOMIELITE
É um processo inflamatório agudo ou crônico do tecido ósseo, produzido
por bactérias piogênicas (isto é, produtoras de pus). A bactéria responsável
varia de acordo com a idade do paciente e o mecanismo da infecção. Esses
agentes causadores (bactéria) chegam ao tecido ósseo de diferentes
maneiras: através de infecções originadas em lesões
cirúrgicas ou acidentais, através de partes infectadas do corpo que aumentam a sua área afetada,
atingindo os ossos, pelo sangue, que pode trazer infecções de outras partes do
corpo.
Causas:
A Osteomielite pode ser de origem hematogênica, isto é, causada
por bactérias que se originam de um foco infeccioso afastado do osso, chegando
ao mesmo através da circulação sanguínea. Este tipo de Osteomielite ocorre mais
comumente em crianças. Os locais dos ossos mais afetados são a metáfise (que é
uma região altamente vascularizada nos ossos em crescimento) e a epífise dos
ossos longos. Pode também ser devido a uma lesão contígua ao osso, durante um trauma direto como por
exemplo, trauma produzido por um instrumento
pontiagudo, fratura exposta e feridas profundas,
cirurgia ou a um foco infeccioso junto ao osso. A Osteomielite pode também ser
secundária a uma doença vascular periférica. Toda Osteomielite começa como infecção aguda.
Se não tratada, ou se o tratamento não for eficaz, evolui, por definição após seis meses, para Osteomielite
crônica.
Sintomas: observa-se a febre alta e dor no osso. Esses achados são essenciais nos
casos precoces quando a radiologia é normal, sendo praticamente os únicos
parâmetros para avaliação. O diagnóstico de algia óssea em algumas situações
pode ser difícil de ser feito, principalmente quando o osso for pouco acessível
à palpação. Como já foi dito, o elemento que caracteriza a dor como proveniente
do osso é a exacerbação á pressão digital do osso. Quando ocorrem sinais
inflamatórios de superfície o diagnóstico torna-se mais fácil sendo que, muitas
vezes, o abscesso (coleção de pus) pode ser sentido á palpação. Nessa fase, se
a radiologia ainda não for normal, deve ser feito diagnóstico diferencial entre
abscesso de partes moles.
Tratamento: é
realizado imediatamente o uso de antibiótico, em seguida a coleta de material
para cultura para a identificação do agente etiológico. Sendo o mais comum o
Staphylococcus aureus. Pode haver
necessidade também de uma drenagem cirúrgica, sempre que houver necrose ou
coleção de pus. O paciente deve está internado para a realização da
antibioticoterapia e possíveis intervenções cirúrgicas como já citada. Também
existe a Oxigenoterapia Hiperbárica, um tratamento muito eficaz contra a doença
e acarretando bons resultados.
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Oxigenoterapia Hiperbárica |
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